Uma reação inesperada a uma anestesia mudou a vida da pequena Mirela, de cinco anos, e também de toda a sua família, que mora na Vila união, em Concórdia. Agora, eles precisam se readaptar e contam com a ajuda da população para dar prosseguimento ao tratamento da menina. Ela sofria de epilepsia, uma doença em que há perturbação da atividade das células nervosas no cérebro, causando convulsões.
Tudo começou em dezembro do ano passado, quando o médico de Mirela pediu para que ela passasse por um exame de ressonância magnética no Hospital São Francisco em função da doença que a afetava. Na oportunidade, foram aplicadas duas anestesias – uma inalatória, e a outra, na veia. Foi a segunda que gerou uma reação inesperada no organismo e deixou a pequena por 50 dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade hospitalar.
Alex Godoy visita família que precisa de ajuda. Confira:
Segundo Tamara Ribeiro Agostine, mãe da Mirela, os médicos não souberam precisar porque houve a reação. Mas depois disso, além dos dias na UTI, ela passou, no total, cerca de 30 dias internada no hospital. “Ela ficou seis minutos em parada [cardíaca]. Depois disso ficou 24 dias entubada e 50 dias na UTI, onde teve convulsões, febre, vômitos. Após isso, ela foi encaminhada para o quarto, por mais um mês, para aprender, porque ela teve lesão grave no cérebro”.
Tamara conta que a filha era uma menina como qualquer outra até então, e desempenhava todas as atividades de alguém da idade dela. “Hoje, ela tá acamada, faz três meses que ela não fala, tem reflexos na visão, não caminha e come por sonda, porque a lesão foi bem grave. [O problema] Não afetou todo o cérebro, mas afetou a parte principal”, explica a mãe dela.
Conforme Tamara, que acompanha a filha o dia todo, atualmente a menina passa por um tratamento intenso. São três sessões de fisioterapia por dia – respiratória e motora – além de outras três sessões semanais de fonoaudiologia. Além disso e dos medicamentos, outra preocupação é com os pés e mãos, que estão começando a atrofiar em função do tempo em que ela passou acamada. Para isso, eles tentam comprar órteses – que custam R$ 2.800.
Mas para adquirir os equipamentos que podem colaborar com a melhora motora e até ajudar que ela consiga caminhar no futuro, é preciso investir um dinheiro que a família não tem. Por isso, Tamara explica que, com algumas ajudas, iniciou campanhas para arrecadar valores que os ajudem. Uma rifa e um bazar estão sendo organizados para contribuir. Ela também criou uma conta na Caixa Econômica para depósitos. Parte do dinheiro também será investido para pagar as sessões de fisio e fono.
Conta Poupança da Caixa
Agência: 0627
Operação: 013
Conta: 124689-6
Tamara Ribeiro Agostine
Foto Rádio Rural.
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