Com hino nacional ao fundo, empresário Luciano Hang mostra vídeo na internet do show de fogos querealizou em Brusque. Ele é apontado como candidato nas eleições deste ano.
O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, cumpriu a promessa feita no dia anterior e realizou um show de fogos de artifício nesta quinta-feira (25), em Brusque (SC), onde fica a matriz da empresa. O foguetório em comemoração à condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, na quarta-feira (24), durou 13 minutos – uma alusão ao número eleitoral do Partidos dos Trabalhadores (PT).
O evento, claro, virou um ato político do empresário, cotado para ser candidato nas eleições deste ano. Em vídeo publicado nas redes sociais, Hang mostra o momento da queima de fogos, precedido pela execução do hino nacional. Após os 13 minutos de foguetório, ele aparece, conclamando as pessoas a votar pela mudança em outubro. “Precisamos ter coragem para mudar. Espero que você, nessas próximas eleições, faça pelo Brasil, pelo seu filho, pela próxima geração. Não pense em você, somente na sua empresa, naquele momento, nós temos que trabalhar todos juntos para mudar. Esse país merece, você merece, muito obrigado, corarem para mudar, o Brasil precisa de nós”, discursou.
Na quarta, Hang tinha feito um convite às pessoas para assistir à queima de fogos para festar a condenação de Lula, a quem ele chama de “um dos maiores mentirosos da nossa história”. Afirma, ainda, que a condenação é igual à libertação do Brasil de uma “ideologia ultrapassada” e “do mal”. Por fim, dá parabéns aos brasileiros pelo fim de um discurso que denomina como “assistencialista” e “populista”.
O tom do vídeo combina com as aspirações de Hang na carreira política. Ainda sem definições sobre qual cargo deve disputar, o empresário é cotado, inclusive, para ser candidato a vice em uma possível chapa presidencial encabeçada por Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Popular em Brusque, Hang defende a liberdade de empreender e declara guerra a políticos tradicionais, à burocracia e aos sindicalistas.
FONTE: GAZETA DO POVO.
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