O furacão Nate chegou neste sábado (7) ao território americano depois de sua passagem deixar mortos na América Central. O Nate atingiu a foz do rio Mississippi, a sudeste do estado de Louisiana, segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC).
O furacão de categoria 1 tem rajadas de vento de 140 km/h e se move para o norte a 31 km/h. Quando ainda era uma tempestade tropical, o Nate deixou 26 mortos na América Central.
Nova Orleans, devastada em 2005 pelo furacão Katrina, que deixou centenas de mortos, e outras cidades localizadas na costa do Golfo dos Estados Unidos, como Gulfport e Biloxi, estão em alerta. Nova Orleans decretou toque de recolher a partir das 18h locais, e também foram emitidas ordens de evacuação para algumas áreas.
O presidente Donald Trump emitiu uma declaração de emergência, que permitirá a liberação de ajuda federal para lidar com o impacto da tormenta. Os governadores de Louisiana, Mississippi e Alabama também declararam emergência.
"Este é o pior furacão a impactar o Mississippi desde o Katrina", disse o diretor de gerenciamento de emergências do estado, Lee Smithson. "Todos precisam entender que esta é uma situação significativamente perigosa".
O NHC estima que as inundações causadas pelo furacão possam chegar a 2,7m em algumas áreas, e alertou para a força das ondas.
O NHC estima que as inundações causadas pelo furacão possam chegar a 2,7m em algumas áreas, e alertou para a força das ondas.
Na Costa Rica, equipes de socorro buscavam mais de 30 desaparecidos.
El Salvador registrou na sexta duas mortes em consequência do Nate: uma pessoa atingida por um deslizamento de terra e outra, arrastada por um rio.
Comunidades da Costa Rica e Nicarágua continuavam isoladas pela destruição de pontes, inundação de estradas, transbordamento de rios e deslizamentos de terra que destruíram casas e ruas.
Em Honduras, a área mais afetada foi o sul do país.
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